Era uma vez...
Não foi bem assim que começou.
Nos conhecemos no Clube de Desbravadores de minha igreja, em 2007, o qual, o Wander (creio eu) estava lá para ajudar. Conversamos pouco, o suficiente para saber o nome do outro.
Além do Clube de Desbravadores, o encontrei no cursinho pré-vestibular, e nas atividades da igreja.
Confesso que fiquei interessada, mas apenas ficou no interesse.
Anos se passaram, rolos, namoros, paqueras... Enfim, tudo passou nesta vida. Comecei a esbarrar com ele, nos corredores da Universidade, mas apenas a boa e velha, porém não tão forte amizade nos circulava. E meu interesse permanecia lá, não como antes, até menos intenso, mas estava presente. Mas a diferença de pensamentos nos deixava distantes. Neste caso, a frase: "Os opostos se atraem", era uma boa e velha ilusão.
Mais um tempinho se passou, infelizmente, tive a escolha de sair dos Caminhos do Senhor e embarcar em uma nova aventura, que não me levou a lugar nenhum. Ops... me trouxe se volta a caminho certo!Neste tempo ausente das atividades da igreja, perdi contato com ele. A não ser nos corredores da Universidade, que era uma raridade.
Junho de 2011, perdi uma irmã para a leucemia. Situação que me deixou arrasada, mas que me fez rever certos conceitos e meu estilo de vida. Depois de pôr a cabeça para funcionar de maneira correta, resolvi voltar para a CASA DO SENHOR. De fato, não existe melhor lugar, do que aos pés de Deus.
E com esta volta, resolvi ajudar um grupo de amigos que organizavam um Pequeno ( e grande ) Grupo na Universidade: o Maranata. E foi este abençoado espaço que fez com que eu pudesse rever aquele amigo do passado: Wander.
Um certo dia, ele apareceu por lá, batemos aquele bom papo. Mas nada a mais que um papo. Ele passou a frequentar assiduamente os encontros do Maranata, e então, começamos a fortalecer a amizade.
As conversas passaram dos encontros, para o celular.
Certa noite, após ter saído com os amigos do Maranata (incluindo ele), resolvi ligar para esclarecer algumas coisas (que até hoje, nem ele e nem eu, lembramos). Conversa vai e vem, ficamos até 4h da madrugada. tempo suficiente para ele arrancar e desvendar alguns segredos meus. `Parecia até que me conhecia a muito tempo, quase como se fosse o melhor de todos amigos. Mas não!
As conversas por telefones e trocas de sms's passaram a ser frequente entre nós. E sabe aquele interesse de antes? Pois bem, crescia novamente. E como fazer para chamar atenção dele? Boa ideia: implicando com ele.
As implicâncias e brincadeiras começaram de ambas as parte, mas confesso que eu era bem mais implicante.
O Grupo Maranata resolveu viajar para fazer uma programação no município de Marapanim, e claro que ele não poderia faltar. E foi, PARA MINHA ALEGRIA. Durante a viagem, impliquei bastante, até ao ponto dele confundir o nome de uma amiga com o meu.
Conversamos bastante nesta viagem. Mas nada aconteceu.
Voltando para Belém, e já não tendo mais paciência, e querendo dar aquela e velha indireta (mais do que eu já dava, que fique claro), mandei uns certos sms's. Mais foi um que resolveu e confirmou tudo:
" O que você faria se você se apaixonasse por um amigo meio leso, meio esquecido, que nas madrugadas é filosofo e psicologo e que vive química?"
E ele respondeu:
" Ficaria com ele, mesmo ele sendo diferente de você."
Neste momento estava na sala de aula, assistindo a pior das disciplinas. A vontade era de sair daquela sala e ir atras dele, mas isso não dava. Trocamos mais sms's e combinamos de nos vermos no outro dia.
E o outro dia chegou, dia 13 de outubro de 2011. Nos encontramos no meu escritório (local, onde encontrava os amigos, para dar conselhos, que na grande maioria eram amorosos. Debaixo de uma árvore), que por sinal estava cheio. Conversamos um pouco, e ninguém se moveu de lá. Até que ele disse que iria na biblioteca, e claro para não perder a oportunidade, respondi que ia com ele, para deixar uns livros (que por sinal iria usar ainda).
Entreguei os livros e ficamos conversando na frente da biblioteca por alguns minutos. E quando pensei que ainda vinha conversa, eis que ele me surpreende com um BEIJO. Imaginem minha felicidade?
E para romantizar mais ainda, fomos sentar na beira do rio, que tem na Universidade. Conversamos e conversamos.
Alguns dias se passaram, tudo estava maravilhoso. E para minha inquietação, eis que por telefone, em uma de nossas conversas, ele pergunta:
" Quando vamos falar sobre quando vamos namorar?"
A frase me espantou, pois até aquele momento, meus planos não eram o namoro. Enrolei e enrolei, coloquei outros assuntos. Até que ele:
" Podemos falar sobre a economia da Tasmânia ou sobre quando vamos namorar?" Enrolei mais um pouco, até onde consegui. Que não foi por muito tempo, e logo entramos nos assunto. E depois de algumas horas conversando, aceitei!!!!
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